Ciao Roma, Arrivederci Roma

Pois é. Durante a saga não foi possível ir actualizando o diário de viagem.
Mas pronto, agora, todas as crónicas estão publicadas juntamente com o best of de fotos.

Agora, devidamente corrigida a foto, eis Ratzinger a saudar a multidão!!!

Barcelona – Lérida – Madrid – Badajoz – Lisboa, sempre a rasgar, movidos a combustível barato, sandes de Ramón, e cafeína.

Já com uma óbvia nostalgia, fizemos uma valente tirada de camionista: à hora de jantar estávamos em Barcelona a empanturrar-nos com tapas e cervejas. Ainda vimos a Catedral, a Sagrada Família, a Praça de Toiros, as Ramblas, o Palácio, o Monte Olímpico. Apesar de pouco, o tempo passado em Barcelona, deu para perceber que se trata de uma cidade excepcional a revisitar. Mas isso são “cenas dos próximos capítulos”.
Numa onda feng-shui, yin-yan, ping-pong, e etc., voltámos a um ponto de partida: o nosso amigo Íbis.

Ainda felizes disfrutámos de um almoço duas estrelas Michelin. A adjectivação torna-se complicada. A excelência artística e o valor gastronómico da refeição, convidavam à cessão de toda e qualquer função intestinal.

O dia continuou simples: piscina aquecida e jacuzzi com vista para o mar, jantar e passeios românticos no Mónaco. Das coisas simples se faz o amor, mas as complicadas não atrapalham.

E fugimos muito bem. Fomos em direcção à “surpresa”. Um destino misterioso como forma de celebração de uma efeméride romântica.
Como a minha capacidade de guardar segredos é a prova de bala, lá chegámos (novamente), com grande surpresa, às maravilhosas encostas escarpadas da Cote d'Azur. Ao lado do Mónaco, na pequena vila medieval de Eze, esperava-nos mais uma lua-de-mel. O chateau deslumbrante oferecia aposentos magníficos, vistas espectaculares e apelava ao amor e à gastronomia. Tratamo-nos e trataram-nos como reis.
E fomos felizes para sempre.

O tema casa de banho foi recorrente no segundo dia da nossa miserável passagem por Florença. Esperámos mais de duas horas em pé para poder entrar nas antes famosas, agora infames, Galerias Uffizi – museu mais desorganizado, pior climatizado e com pior cheiro alguma vez visto. Salvaram-se os Botticelli, os Caravaggio e os Tintoretto. Fugimos assim que podemos...