Ciao Roma, Arrivederci Roma

sábado, agosto 06, 2005

Crónica do primeiro dia - O Deserto



A máquina (emprestada) que nos vai levar Europa fora num percurso estimado de 5000km


















O percurso em Portugal foi infelizmente marcado pela enorme nuvem de fumo dos inúmeros fogos florestais











Em Espanha, a tónica é a imensidão árida da planície. O infindável deserto que faz pensar onde raio estão e o que fazem nuestros hermanos









Tenho o estômago cheio de pão. Não deixa de ser engraçado que um “bocadillo” seja cerca de meio quilo de pão com algo dentro. Alguém tem que explicar aos espanhóis o conceito de diminutivo. Atestado o bucho seguimos em direcção a França.

Para já, não há grande coisa a relatar. Portugal passou num instante, numa enorme nuvem de fogos florestais. Em Espanha o problema não é o fumo mas sim a falta de paisagem. Se me largassem de um helicóptero entre Salamanca e Valladolid eu iria jurar que estava no meio do Sahara.

O que é interessante. Quem diria que do meio do nada de Castilla y León e sei lá o quê sairiam descobridores como os nossos para ir bater aos índios lá longe. Em Espanha também se aprende o que é ser português: a vontade de sair, a vontade de ir mais além. Mas sempre em auto-estradas sem portagem.



O Pais Basco espanhol surgiu no seu esplendor de montanhas e vales verdejantes, a cortar radicalmente com a apática paisagem espanhola. Por sinal, à semelhança do que acontece no plano intelectual...










Depois dos Clubs espanhóis, os camionistas dirigiram-se aliviados para França













Os pirinéus ao longe e vistos "de cima". Uma paisagem deslumbrante no ocaso do primeiro dia.
:: posted by rms, 7:07 da tarde

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